C = (n-m) * N
onde C
é a taxa do aumento do número de indivíduos, n e m
são
as taxas médias de natalidade e mortalidade por indivíduo, respetivamente, e N
é o número de indivíduos.
Sob condições ótimas, n-m é chamado rmax (a taxa intrínseca
de crescimento populacional). Por isso, a capacidade de suporte éfunção da disponibilidade de recursos e de outros fatores,
como competidores, predadores, doença, etc.
As curvas de crescimento frequentemente são sigmóide (curva logística):
C = (n-m) * ((K-N)/K)* N
onde K é a capacidade do suporte. Quando N
aproxima K, crescimento populacional para.
Essa equação é simples demais porque pressupõe que cada indivíduo tem um impacto sobre o crescimento populacional
relativo a capacidade do suporte imediatamente após de nascer e mantém esse impacto até a morte. Na verdade, o lag entre o
nascimento e reprodução pode resultar numas oscilações de população superiores e inferiores a capacidade do suporte.
Os organismos exibem vários fenômenos relacionados a taxa de natalidade que podem influenciar a dinâmica
populacional. Por exemplo, algumas espécies reproduzem uma vez na vida (semelparo) e outros reproduzem mais de uma vez (iteroparo).
Como regra geral, quanto mais energia o adulta investe na reprodução, menor a probabilidade do que sobrevive e cresce após
a reprodução.
Algumas espécies produzem muitos proles pequenos com uma taxa baixa de sobrevivência até chegar a ser
adultos ("estratégia r"); e outras espécies produzem poucos proles grandes com taxas elevadas de sobrevivência ("estratégia
K"). Em ambientes competitivos, a seleção natural favorece a estratégia , mas em ambientes flutuantes onde as perturbações
criam locais não ocupados numa forma aleatória, é melhor "encontrar um habitat apropriado e sobreviver" (onde a estratégia
r é melhor).
O "valor reprodutivo" dos indivíduos às populações em relação a expressão de genes deletério constitua
um fenômeno interessante. O valor reprodutivo de um indivíduo é uma medida da contribuição do indivíduo ao crescimento populacional
da população. O valor é baixo em indivíduos jovens porque muitos morrem antes da reprodução. Porém, a madurar-se o indivíduo,
o valor aumenta. Ao começo da reprodução, o valor reprodutivo do indivíduo aproxima a 0 para o indivíduo pós-reprodutivo.
A presença de alelos que retardam a expressão de alelos não desejados aumenta a probabilidade do que o indivíduo terá uma
contribuição genética na próxima geração, e é vantajosa ter esses alelos. Porém, do ponto de vista da seleção natural, não
há vantagem para alelos ativos nos indivíduos pós-reprodutivos (mas pode ser o oposto). Por isso, os humanos das sociedades
industrias modernas experimentam as conseqüências deste fenômeno. Os indivíduos pós-reprodutivos geralmente sofrem de doenças
genéticas associadas com o velhice; poucos indivíduos pre-reprodutivos sofrem dessas doenças.